Sexualidade em linha

Somos um grupo de raparigas do 12ºB da Escola E.B. 2,3/S de Penalva do Castelo. Estamos a realizar um trabalho em Área Projecto sobre sexualidade.O nosso objectivo com este blog é esclarecer as tuas dúvidas, para que possas aproveitar a tua adolescência sem riscos!!Não te envergonhes e deixa-nos ajudar-te! Não precisas de dizer quem és... Nós estamos aqui! :)

Tuesday, January 09, 2007

É mais seguro o preservativo ou a pilula?


O preservativo é um método de barreira, pois, como é feito de material impermeável (por exemplo, o látex), aprisiona os espermatozóides para que estes não se desloquem até ao oócito, evitando, assim, a fecundação. Deve ser colocado, no caso do homem, quando o pénis está erecto. Existe, também o preservativo feminino, que se coloca no interior da vagina. O preservativo é o único método contraceptivo que previne as doenças sexualmente transmissíveis (DST’s), como, por exemplo, a SIDA.

A pílula é um método hormonal que actua a nível do ciclo ovárico da mulher. É um contraceptivo oral que liberta hormonas, estrogénio e progesterona (pílula combinada), que em elevadas concentrações no sangue inibem a produção de gonadotrofinas, LH e FSH, ao nível do complexo hipotálamo-hipófise, por um processo de retroacção negativa. Consequentemente, os ovários não são estimulados no desenvolvimento folicular, não se dando a ovulação, logo não poderá haver fecundação.
A toma da pílula efectua-se diariamente, durante 21 dias consecutivos, seguidos de um período de 7 dias de pausa, em que ocorrerá a hemorragia de privação, “uma menstruação”. Durante este período de tempo a segurança contraceptiva mantém-se se houver relações sexuais. Findos estes 7 dias, recomeça-se a toma da pílula com uma nova embalagem, mesmo que a menstruação ainda não tenha terminado.
A pílula regulariza o período menstrual, ou seja, os dias de hemorragia passam a ser certos, diminuindo ao mesmo tempo a quantidade de fluxo menstrual. Se todas as instruções forem seguidas, a possibilidade de uma gravidez é muito reduzida. Só no 1º mês de toma é que a eficácia da pílula não é garantida. A toma da pílula deve ser sempre acompanhada por um médico, que poderá dar todas as contra-indicações sobre o seu uso.

Resposta à pergunta
É mais seguro utilizar os dois métodos em conjunto. Para prevenir apenas a gravidez o melhor método é a pílula (se tomada convenientemente), por ser um método hormonal. Mas o preservativo é ESSENCIAL, pois, como já foi dito, é o único método contraceptivo que protege das DST’s. Claro que quando duas pessoas se encontram e se desejam, é difícil falar, de imediato, sobre relações sexuais, SIDA, pílula ou preservativo. Mas a responsabilidade de amar de uma forma mais segura pertence a ambos e por isso não se pode ficar à espera que o outro tome a iniciativa.

Na minha opinião é muito importante que se conjuguem os dois métodos. O preservativo, ao contrário da pílula, protege das DST’s. A não ser que tenham sido realizados testes e que haja a certeza que não há possibilidade de haver transmissão de uma doença, o preservativo deve ser SEMPRE utilizado! Além disso, existem sempre riscos de um dos métodos falhar. O preservativo pode-se rasgar, a pílula pode não fazer efeito, por exemplo porque foi esquecida num dia… assim, se um falhar, o outro pode resolver a situação, evitando uma gravidez indesejada.

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