Sexualidade em linha

Somos um grupo de raparigas do 12ºB da Escola E.B. 2,3/S de Penalva do Castelo. Estamos a realizar um trabalho em Área Projecto sobre sexualidade.O nosso objectivo com este blog é esclarecer as tuas dúvidas, para que possas aproveitar a tua adolescência sem riscos!!Não te envergonhes e deixa-nos ajudar-te! Não precisas de dizer quem és... Nós estamos aqui! :)

Tuesday, January 23, 2007

Como usar o preservativo masculino?


O preservativo deve ser colocado antes de qualquer penetração e com o pénis erecto. (figura 1)

Para colocar o preservativo, deve-se apertar com cuidado a pontinha do preservativo (espaço para o esperma), colocá-la sobre o pénis e desenrolá-la pouco a pouco, até chegar à base do pénis. Isso evita que se formem bolhas de ar que provocam o rompimento. (Figuras 2, 3 e 4)


Depois do acto sexual o preservativo deve ser retirado, mas antes de se perder a total erecção, pois quando o pénis começa a amolecer o preservativo fica frouxo e pode ser derramado esperma. Por fim dá um nó e deita fora.


Cuidados:
Como evitar o rompimento do preservativo?

  • Observe se a embalagem não está furada.
  • Verifique a data de validade.
  • Não deixe as camisinhas em local quente e húmido. Elas devem ser guardadas em lugar fresco e seco.
  • Use apenas lubrificantes à base de água. Não use lubrificantes oleosos (como vaselina, óleo de amêndoa etc.), que estragam o látex do preservativo.

Como usar um preservativo femenino?


Dobra o anel interno (figura 1);



Introduz o preservativo femenino na vagina tão fundo qunto possivel (figura 2)


Verifica se ele está bem acomodado (figura 3)


O anel externo fica para fora. Essa sobra é importante para garantir a segurança do preservativo, pois, durante a relação, pênis e vagina aumentam de tamanho e assim o preservativo ajusta-se melhor. (Figura 4)

Depois de ser usada ela deve ser jogada fora.



Cuidados:

  • Observe se a embalagem não está furada.
  • Verifique a data de validade.

O preservativo feminino não pode ser usado com o masculina, porque um preservativo roçando no outro aumenta o risco de haver rompimento.

Friday, January 19, 2007

O que acontece no corpo das raparigas?


→ Aumento do peso e da altura
→ As ancas alargam
→ Os seios desenvolvem-se
→ Surgem os pêlos púbicos
→ Surgem pêlos nas axilas
→ A pele torna-se mais oleosa
→ Aparecimento da menstruação

O que muda no corpo dos rapazes?


→ Aumento do peso e da altura
→ Aumento da massa muscular
→ Os ombros e o peito alargam
→ Os testículos e o pénis crescem
→ Surgem os pêlos púbicos
→ A voz torna-se grossa
→ Surgem pêlos nas axilas, bigode, barba
→ Têm a primeira ejaculação

Tuesday, January 16, 2007

Qual a diferença entre sexo e sexualidade?


Sexualidade
No âmbito da biologia, os membros da maior parte das espécies de seres vivos do domínio Eucariota estão divididos em duas ou mais categorias chamadas de sexos. Estas categorias se referem a grupos complementares que podem combinar o respectivo material genético - normalmente o DNA - através da conjugação. Este processo é chamado de reprodução sexuada.
Normalmente, uma espécie tem dois sexos: masculino e feminino. O sexo feminino é definido como aquele que produz o gâmeta (ou gameta, a célula reprodutiva) maior e geralmente imóvel - o óvulo.
Sexo
A palavra sexo também é usada para se referir aos órgãos sexuais, à relação sexual (os actos físicos relacionados com a reprodução sexuada) e outros comportamentos da sexualidade humana. A sexualidade de um indivíduo define-se como sendo as suas preferências, predisposições ou experiências sexuais, na experimentação e descoberta da sua identidade e actividade sexual, num determinado período da sua existência.
Actualmente este termo dissocia-se completamente da noção de reprodução animal associada ao sexo. Enquanto que esta noção se prende com o nível físico do homem enquanto animal, a sexualidade refere-se ao plano psicológico do indivíduo. De facto, a sexualidade de um indivíduo pode ser fortemente afectada pelo ambiente sócio-cultural e religioso em que este se insere. Em algumas sociedades, na maioria orientais, promove-se a poligamia ou bigamia, i.e., a possibilidade ou dever de ter múltiplos parceiros.

Tuesday, January 09, 2007

Será possível o transplante de ovário de uma mulher para outra?



Uma mulher que está a ser submetida a um tratamento
contra o cancro conseguiu manter a fertilidade depois
dos médicos transplantarem o seu ovário para um dos
seus braços.
Cirurgiões holandeses da Universidade de Leiden esperam
que a paciente se possa tornar a primeira mulher no mundo a
engravidar com este procedimento.
A técnica tem a vantagem de manter o ovário inteiro, com um
bom suprimento de sangue, o que pode melhorar as
probabilidades de sucesso, segundo os médicos.
As conclusões sobre a nova descoberta foram publicadas na revista Cancer.

Congelar
Os cientistas já pesquisavam maneiras de evitar a infertilidade causada por
tratamento do cancro há algum tempo.
Alguns congelavam os óvulos, que mais tarde eram fertilizados in vitro e transferidos
para o útero.
Outros congelavam pedaços de tecido do ovário antes
do tratamento contra o cancro e mais tarde os
reimplantavam.
O exemplo mais famoso é o de Ouarda Touirat, de 32
anos, que concebeu naturalmente e deu à luz uma
menina este ano, depois de ter tecido do ovário
removido e congelado sete anos antes.
Ouarda passou por quimioterapia e teve o tecido
reimplantado no ano passado.

Sangue
O sucesso desse tipo de transplante pode, no entanto, pode ser prejudicado se o
suprimento de sangue for deficiente.
A médica Carina Hilders e sua equipe acreditam que remover totalmente o ovário e
os seus vasos sanguíneos e ligá-los a vasos do braço a taxa de sucesso aumenta.
Em 1987, uma equipe francesa experimentou a mesma técnica numa jovem com
doença de Hodgkin, com bons resultados. Mas por razões pessoais a mulher não
tentou engravidar.
Uma das técnicas utiliza
transplante de tecido do
ovário.
A equipe de Carina Hilders usou a mesma técnica, chamada auto-transplante do
ovário, numa mulher de 29 anos que tinha cancro cervical. Depois do transplante, o
ovário funcionou normalmente.
Os médicos afirmam, no entanto, que este tipo de auto-transplante não é adequado
para mulheres submetidas a quimioterapia, porque o tratamento afecta todo o corpo e
pode causar danos aos ovários independentemente de onde eles estejam
localizados.

A masturbação como forma de atingir o orgasmo...



















Tudo começa quando temos necessidade de sentir prazer, então, par que tal aconteça podemos recorrer à masturbação.
Mas afinal o que é a masturbação?
A masturbação consiste em acariciar os órgãos sexuais ou qualquer outra parte do corpo, para que possamos sentir prazer. Esta, normalmente é acompanhada por fantasias e pensamentos sexuais.
A masturbação é uma forma de exprimir a sexualidade, conhecermos melhor o nosso corpo, libertar tensões e acima de tudo sentirmos prazer.
Diz-se muitas vezes que a masturbação é prejudicial à saúde, que provoca borbulhas, no entanto, está provado cientificamente que é uma manifestação saudável da nossa sexualidade.
Geralmente atrás da masturbação vem o tão falado orgasmo.
O orgasmo é uma reacção do corpo durante a masturbação ou acto sexual, e isso acontece quando há uma intensa excitação dos órgãos sexuais, sentida tanto pelo homem como pela mulher
Esta máxima excitação dura apenas breves segundos, e vai havendo uma queda ao longo do tempo na sensação de prazer.

O que são as doenças sexualmente transmissiveis?




HIV É um conjunto de doenças infecciosas, que se transmitem através de relações sexuais.



  • As doenças de transmissão sexual são sempre graves?

    As doenças de transmissão sexual são quase sempre graves aliás como qualquer infecção se não se tratar a tempo. Algumas delas são até bastante graves, como é por exemplo o caso da Sida para a qual não existe cura até ao momento.
    É importante sabermos quais são os primeiros sintomas de algumas dessas doenças para serem detectadas logo que apareçam.
  • A sífilis manifesta-se no princípio por uma pequena ferida situada nos órgãos genitais ou na mucosa da boca. Não é dolorosa e desaparece por si, sem que no entanto a doença esteja curada. Ao fim de umas semanas aparece então uma mancha cor-de-rosa alaranjada.
  • A gonorreia manifesta-se por uma infecção dolorosa e purulenta (com pus) na uretra do homem e na vagina da mulher.
  • O herpes manifesta-se através de feridas nos órgãos sexuais ou á volta destes. Estas feridas podem ser muito dolorosas com a sensação de ardor. Por vezes o herpes é acompanhado de febre.
  • A SIDA, síndroma de imunodeficiência adquirida, é a designação para várias doenças que anulam ou modificam a defesa imunológica da pessoa, isto é, ao contrair uma ou mais dessas doenças o organismo sem defesas perde a capacidade de recuperação.
  • A SIDA desenvolve-se através da infecção do vírus HIV, através do contacto sexual, sanguíneo e mãe/feto.
  • Como proteger-se contra as doenças transmitidas sexualmente?

    Uma maneira muito eficaz de nos protegermos contra as doenças sexualmente transmissíveis é o uso do preservativo, devendo para aumentar a sua eficácia usá-lo durante toda a relação.
    Para mim o mais importante é ir a uma consulta sempre que apareça uma doença de pele, sobretudo se esta se situar numa zona genital ou na boca. Um corrimento anormal na mulher, uma sensação dolorosa ao urinar são alguns sintomas, por isso há que prevenir, há que perder o medo de ir a uma consulta de ginecologia ou de doenças de transmissão sexual… é tão normal como ir a outra consulta qualquer. Não devemos nunca tomar medicamentos por conta própria ou por conselho de pessoas amigas, isto é, não devemos nunca recorrer à automedicação, devemos sim é pensar antes de agir, ou seja, prevenir, usando sempre protecção!

Quais os riscos que se correm ao tomar a pilula do dia seguinte?




Em primeiro lugar…

  • O que é afinal a Pílula do Dia Seguinte?
    A pílula do dia seguinte ou contracepção pontual de emergência não é propriamente um método contraceptivo, mas sim um recurso disponível se existir alguma falha na utilização de um método contraceptivo e se verificar a possibilidade de gravidez. Tem por finalidade impedir a ovulação ou prevenir a implantação do ovo nas paredes do útero. Torna-se, por isso, ineficaz logo que se inicia o processo de implantação do ovo. O que significa que não interrompe uma gravidez que já se tenha iniciado!!
  • Quando se deve utilizar?
    A contracepção de emergência só é adequada como meio de recurso se surgir algum problema com o seu método habitual e não é tão eficaz nem segura como a contracepção a longo prazo! Deve ser utilizada até 72 horas após uma relação sexual não protegida ou em caso de falha de um método contraceptivo, como por exemplo rompimento ou esquecimento do preservativo, esquecimento da pílula contraceptiva oral, expulsão do DIU, remoção antecipada ou deslocamento de um diafragma vaginal ou de um cone contraceptivo, em caso de violação… Estas pílulas são tanto mais eficazes quanto mais rápida for a toma após a relação sexual mal protegida ou não protegida!
  • Quais os efeitos secundários?
    Em primeiro lugar, convém indicar que os efeitos secundários da pílula do dia seguinte, até agora apresentados, são pequenos. São principalmente náuseas e vómitos, tonturas e cefaleias, dores de barriga, tensão mamária, cansaço e sonolência e também, por vezes, alterações do período menstrual.
  • Quais os riscos que se correm ao tomar esta pílula?

Não existe nenhuma contra-indicação ao uso da pílula de emergência. Até quem tem contra-indicação ao uso das pílulas comuns pode fazer uso dela quando necessário. A ressalva é apenas em relação ao uso repetido. Nestes casos, pode desregular a menstruação e aumentar a probabilidade de gravidez. Ainda não existem estudos que mostrem se isto realmente pode trazer algum risco à saúde da mulher. Por isso, o melhor é a utilização de um método de contracepção regular (como a pílula, o DIU ou o preservativo) e deixar a pílula do dia seguinte apenas como um último recurso!!

A primeira vez


Aquilo a que chamamos “primeira vez” é o início da vida sexual, a primeira relação sexual.
Geralmente, e principalmente para as raparigas, que criam grandes expectativas em torno do acontecimento, a perda da virgindade é um momento muito especial.
As dúvidas que permanecem em relação a este assunto provocam medo e insegurança, que muitas vezes provocam nervosismo que acaba por sabotar o à vontade dos jovens.
As dúvidas mais frequentes que continuam a existir são se a primeira vez dói e porque é que as raparigas sangram.
À entrada da vagina existe uma pequena membrana(hímen) que se rompe normalmente durante a penetração na primeira relação sexual, mas varia de rapariga para rapariga, uma vez que há raparigas que têm o hímen muito flexível e até outras que nem têm, sendo por isso muito determinar ao certo se uma rapariga ainda é virgem ou não.
É devido a este rompimento que a rapariga sangra na primeira relação sexual. No entanto, não é muito abundante, correspondendo mais ou menos ao primeiro dia da menstruação. O facto de se dar o rompimento do hímen faz com que a primeira vez seja ligeiramente dolorosa para as raparigas.
Em relação ao que se deve fazer na primeira vez, acho que o essencial é não precipitar as coisas, ter muita calma, e muita confiança no parceiro. E nunca se deixar levar por ameaças e pressões. Só acontece quando nós realmente quisermos. Deve acontecer num clima calmo, num sítio seguro, e sem hipóteses de interrupção por parte de terceiros.
Não há pressas. Há que acontecer naturalmente!! Os adolescentes devem primeiro perceber realmente o que é o sexo e se é isso que querem. Não se iludam!

O que é a puberdade e a adolescência?


A puberdade corresponde ao período de crescimento em que ocorre o desenvolvimento sexual, em geral, associado a um crescimento repentino.
A puberdade é o conjunto de modificações físicas e mentais, com base numa alteração hormonal, levando os rapazes e raparigas a apresentarem características que lhes permitam a reprodução. As alterações ocorrem quando o organismo chega a um certo grau de desenvolvimento e o cérebro estimula as glândulas a produzirem hormonas.
A puberdade é o início de um período mais amplo, a adolescência.
A adolescência é a passagem da infância à fase adulta, sendo esta, uma fase de afirmação pessoal, de mudanças e de crises.
A idade da aparição da puberdade é variável conforme os indivíduos. Os limites habituais do seu início são muito amplos: entre os 9 e os 15 anos.

O que é a vasectomia e a laqueação das trompas?


A vasectomia e a laqueação das trompas são métodos cirúrgicos de esterilização, ou seja, impedem a saída de gâmetas para as vias genitais ( no Homem os vasos deferentes e na mulher as trompas de Falópio), é de salientar que em quase todos os casos este método é irreversível.
Dentro dos métodos contraceptivos, estes são considerados métodos tecnológicos. Esta denominação, porque há recurso a técnicas e a fármacos para evitar a gravidez.

A vasectomia, consiste na esterilização masculina. Consiste numa intervenção cirúrgica com recurso a anestesia geral, no qual o cirurgião retira uma porção de cada vaso deferente e cose (sutura) as extremidades. Após a cirurgia, o esperma deixa de conter espermatozóides. No entanto, eles continuam a ser produzidos, mas como não conseguem sair dos testículos são destruídos pelos macrófagos por processos de fagocitose. É de salientar que esta técnica não afecta os níveis hormonais, diminui apenas 5% da quantidade de esperma ejaculado.

A laqueação das trompas de falópio, consiste na esterilização feminina. Esta técnica consiste no corte e sutura das trompas, onde ocorre a interrupção do percurso do oócito II nas trompas de falópio, sendo bloqueada a chegada de espermatozóides até ao oócito II. Nesta técnica a concentração de hormonas também não é afectada, assim como a resposta sexual.

Ao analisar-se uma tabela de taxa média de eficácia dos diferentes métodos contraceptivos, verifica-se que tanto a vasectomia como a laqueação das trompas de falópio, são os métodos mais eficazes para evitar uma gravidez. No entanto, não previne as DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis).

O que é a sida?


A Síndrome de Imuno Deficiência Adquirida (SIDA) é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que pode ficar “invisível” no corpo humano. O VIH chega a ficar incubado por muitos anos, sem que o doente infectado (seropositivo) manifeste os sintomas de SIDA. Este vírus destrói o sistema de defesa imunitária do organismo, incapacitando-o para lutar contra as infecções, ficando assim o doente infectado débil e frágil. Também podem contrair várias doenças que podem levar à morte, como por exemplo alguns tipos de tumores (cancros). Estas doenças normalmente não atacam as pessoas com um sistema imunitário que funcione bem, pelo que são designadas por “doenças oportunistas”. Esta síndrome manifesta-se e evolui de modo diferente de pessoa para pessoa.

A SIDA pode-se considerar o flagelo do século XX, pois até hoje não existe nenhum tratamento efectivo, nem nenhum tipo de vacina que possa combater a SIDA. A única protecção eficaz para combater a SIDA é a Prevenção.

Existem alguns meios simples de se proteger da SIDA:

Usar sempre preservativo nas relações sexuais, pois o risco de se ficar infectado é muito grande se existir uma relação sexual com penetração – vaginal, anal ou oral – sem preservativo;

Ter atenção à utilização de objectos, pois se estiverem em contacto com sémen, fluidos vaginais e sangue infectados, podem transmitir o vírus;

Usar apenas seringas e agulhas bem esterilizadas ou descartáveis, pois se a seringa ou a agulha estiverem com sangue contaminado, o risco de transmissão é muito elevado, pois o vírus entra directamente na corrente sanguínea;

Estas são algumas medidas de se protegerem da SIDA. Se não se protegerem o risco de Transmissão é muito elevado.

Algumas formas de transmissão são:

Através de qualquer tipo de relação sexual não protegida – vaginal, oral ou anal;

Através da mãe para o filho – durante a gravidez, parto ou aleitamento.

Através da troca de seringas infectadas ou a troca de outros objectos cortantes

Através de sangue e secreções sexuais

Através de uma seringa com sangue contaminado

Na minha opinião a doença SIDA é muito séria, pois uma pessoa seropositiva pode não ter quaisquer sinais ou sintomas da doença, aparentando um estado saudável durante um período que pode atingir vários anos. No entanto, essa pessoa está infectada e, porque o vírus está presente no seu organismo, pode, durante todo esse tempo, transmiti-lo a uma outra pessoa.

Por isso na minha opinião a doença SIDA é muito séria e exige muitas medidas de prevenção e, se essas medidas não forem tomadas o risco de contágio é muito elevado.

É mais seguro o preservativo ou a pilula?


O preservativo é um método de barreira, pois, como é feito de material impermeável (por exemplo, o látex), aprisiona os espermatozóides para que estes não se desloquem até ao oócito, evitando, assim, a fecundação. Deve ser colocado, no caso do homem, quando o pénis está erecto. Existe, também o preservativo feminino, que se coloca no interior da vagina. O preservativo é o único método contraceptivo que previne as doenças sexualmente transmissíveis (DST’s), como, por exemplo, a SIDA.

A pílula é um método hormonal que actua a nível do ciclo ovárico da mulher. É um contraceptivo oral que liberta hormonas, estrogénio e progesterona (pílula combinada), que em elevadas concentrações no sangue inibem a produção de gonadotrofinas, LH e FSH, ao nível do complexo hipotálamo-hipófise, por um processo de retroacção negativa. Consequentemente, os ovários não são estimulados no desenvolvimento folicular, não se dando a ovulação, logo não poderá haver fecundação.
A toma da pílula efectua-se diariamente, durante 21 dias consecutivos, seguidos de um período de 7 dias de pausa, em que ocorrerá a hemorragia de privação, “uma menstruação”. Durante este período de tempo a segurança contraceptiva mantém-se se houver relações sexuais. Findos estes 7 dias, recomeça-se a toma da pílula com uma nova embalagem, mesmo que a menstruação ainda não tenha terminado.
A pílula regulariza o período menstrual, ou seja, os dias de hemorragia passam a ser certos, diminuindo ao mesmo tempo a quantidade de fluxo menstrual. Se todas as instruções forem seguidas, a possibilidade de uma gravidez é muito reduzida. Só no 1º mês de toma é que a eficácia da pílula não é garantida. A toma da pílula deve ser sempre acompanhada por um médico, que poderá dar todas as contra-indicações sobre o seu uso.

Resposta à pergunta
É mais seguro utilizar os dois métodos em conjunto. Para prevenir apenas a gravidez o melhor método é a pílula (se tomada convenientemente), por ser um método hormonal. Mas o preservativo é ESSENCIAL, pois, como já foi dito, é o único método contraceptivo que protege das DST’s. Claro que quando duas pessoas se encontram e se desejam, é difícil falar, de imediato, sobre relações sexuais, SIDA, pílula ou preservativo. Mas a responsabilidade de amar de uma forma mais segura pertence a ambos e por isso não se pode ficar à espera que o outro tome a iniciativa.

Na minha opinião é muito importante que se conjuguem os dois métodos. O preservativo, ao contrário da pílula, protege das DST’s. A não ser que tenham sido realizados testes e que haja a certeza que não há possibilidade de haver transmissão de uma doença, o preservativo deve ser SEMPRE utilizado! Além disso, existem sempre riscos de um dos métodos falhar. O preservativo pode-se rasgar, a pílula pode não fazer efeito, por exemplo porque foi esquecida num dia… assim, se um falhar, o outro pode resolver a situação, evitando uma gravidez indesejada.

Friday, January 05, 2007

Como utilizar o tampão?

Segurando na parte mais arredondada do tampão, destaca a tira central e depois puxa o revestimento de celofane que está na base. (1)


Puxa bem para fora o cordão, procurando sentir se está bem preso e roda-o um pouco para alargar a base do tampão. (2)



Coloca o dedo indicador na base do tampão, como se este fosse um dedal e só agora deves retirar o restante celofane da sua parte superior (3)



Usa a outra mão para afastar os grandes e pequenos lábios e assim alcançares a abertura vaginal, que está entre a uretra e o ânus, mais atrás (4).


Encosta o tampão à entrada da vagina e empurra para dentro o máximo que puderes. Deves ter em conta que a vagina é inclinada para trás e por isso terás de inclinar também o tampão para que este entre na posição certa. Se sentires alguma resistência muda um pouco a direcção (5).

Se quando te sentares ou fizeres movimentos o sentires, quer dizer que terás de empurrá-lo um pouco mais para dentro, pois estando no sítio certo – que é a zona intermédia da vagina, onde praticamente não existem nervos sensitivos - não se sente nada. Ora, se o deixares à entrada da vagina, os tais músculos de que já falámos ficam sob tensão e causam um desconforto permanente (6).
Para removê-lo, basta puxar o cordão que fica pendente.

O que é a menstruação?


Para a maioria das raparigas, a primeira menstruação ocorre entre os 11 e os 14 anos de idade.
Uma boa forma de prever quando irás começar a ter o período é perguntar à tua mãe a idade que tinha na altura. É muito provável que comeces a ter o período numa idade semelhante. Actualmente, este é o método mais fiável de previsão.
Não te preocupes se o período começou precocemente, por exemplo, aos 9 anos de idade, ou se o período se atrasou no teu caso (15 ou 16 anos). Para explicar como funciona a menstruação, o melhor será dividir por fases, a primeira fase corresponde á hemorragia, derivada á eliminação do revestimento do útero (endométrio), isto acontecerá todos os meses quando não se está grávida. A hemorragia poderá durar entre 3 a 7 dias.
A segunda fase deste processo corresponde à altura em que a hipófise (uma pequena glândula localizada no cérebro e que regula muitos processos hormonais) envia mensagens importantes. Uma destas é dizer ao útero para aumentar a espessura do seu revestimento para se preparar para receber o oócito II, que um dos ovários irá enviar em breve.
Na fase seguinte, dá-se a ovulação, ou seja, o oócito deixa os ovários e começa a sua viagem até ao útero, através das trompas de Falópio. Passada esta fase e percebendo o útero que as suas paredes não são necessárias para nutrir o óvulo fertilizado este liberta de novo o seu revestimento para que este seja novamente estruturado no mês seguinte, ou seja, é um processo cíclico.